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Nesta semana a Secretaria de Serviços Públicos através do Centro ambiental Ida Schmidt motiva as pessoas e instituições a fazer nos seus espaços uma Reflexão e Ação para melhorar a sua relação com os resíduos sólidos domésticos produzidos diariamente.
A responsabilidade compartilhada garante um Meio Ambiente mais sustentável para todos e uma cidade mais limpa e organizada. Ações locais, individuais e/ou coletivas reverberam para o mundo.
Os moradores do Bairro São Paulo, São Francisco, Vila Comboni, Petrópolis, Vila Mariza, famílias da ALAM e APAE participam do Projeto Experiência Acompanhada de Separação de Recicláveis - Saco Verde.
O trabalho iniciou com orientações sobre destinação adequada dos resíduos que produzidos diariamente conduzindo a cultura da compostagem das sobras orgânicas domésticas salientando que estas fazem parte do ciclo do alimento e não do lixo, elas devem voltar pra terra em forma de adubo. Já os materiais secos e limpos como papeis, metais, vidros, plásticos diversos devem ser reciclados e voltar para a indústria como matéria prima.
Os envolvidos são questionados sobre seus hábitos e tem a oportunidade de aderir ao Projeto piloto “Saco Verde” da Prefeitura de Lages coordenado pela diretora de Meio Ambiente Silvia de Oliveira e agora com o apoio da Semasa tende a expandir para mais bairros interessados mediante planejamento.
O apoio da Associação de Moradores na implantação, orientação, divulgação e acompanhamento é fundamental para auxiliar a direção de Meio Ambiente na efetivação do projeto junto aos moradores.
Os moradores recebem até 5 unidades de sacos verdes mensalmente nos quais devem colocar apenas materiais recicláveis secos e limpos com possibilidade de comercialização.
Seu João e dona Jaci são catadores do Bairro São Paulo e São Francisco e fazem o recolhimento destes materiais reciclados em galpão anexo à sua casa no bairro São Francisco e fazem a triagem dos recicláveis para venda à empresa local.
Antes do envolvimento da comunidade seu João relata que tinha muita dificuldade, o material era pouco, muito misturado e sujo. Conseguia entregar 2 cargas no ano, agora consegue até 3 cargas ao mês pois não só os moradores entregam para ele os reciclados limpos e secos como empresas do bairro.

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