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Durante essa semana a residência da família de um dos envolvidos na Operação Mensageiro, que havia aceitado colaborar com as investigações através de delação, pegou fogo. O ocorrido fez com que os supostos delatores temam retaliações que possam colocar em risco a integridade dos seus familiares e optem por cessar as delações, o que atrapalharia o curso das investigações.

O fato fez com que se acendesse a luz vermelha, levando as autoridades a solicitarem proteção policial aos familiares dos supostos delatores. Portanto os detalhes da suposta retaliação, como data e local, são mantidos em sigilo. Mas o fato é de conhecimento das defesas e um dos motivos para que a operação siga em segredo de Justiça.

Na sexta-feira (24), a desembargadora Cinthia Scheffer proibiu a divulgação dos nomes dos delatores da Operação Mensageiro. No despacho, a desembargadora reforça a importância da liberdade da imprensa e assegura a cobertura da operação: “A liberdade de imprensa é um direito salutar em um ambiente democrático”. A decisão se restringe à identificação dos delatores.

Fonte: NSC

Foto: MPSC