A Neurociência e o Trânsito
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Esta é uma palavra que esta muito na moda, embora seja um ramo da ciência, ela esta muito divulgada por todos os cantos, a tal da Neurociência. Mas afinal o que é isso? E o que tem a haver com o trânsito?
Bem, a Neurociência é um campo multidisciplinar que estuda o sistema nervoso, incluindo seu desenvolvimento, estrutura, e função. E ela teve sua importância aumentada, por assim dizer, com o avanço dos exames de imagens que proporcionaram uma compreensão melhor da atividade cerebral.
Mas como o desenvolvimento, a estrutura e a função do nosso sistema cerebral já vinha sendo estudada a muito tempo, a Neurociência apenas absorveu estes estudos e passou a ser sua raiz, difundindo o vocábulo para determinar várias constatações que envolvem nosso encéfalo.
Beleza, mas o trânsito, onde entra nisso?
Vejam, a nossa relação com o trânsito é uma materialização de uma série de fatores, e todos eles percorrem o nosso sistema nervoso central para se mostrarem. Ou seja, o que somos e o que fazemos no trânsito é resultado da nossa relação com o mundo, e esta relação é mediada pelo nosso cérebro, desde o inicio até o final, onde apresentamos aos outros nosso comportamento.
Para entender melhor vejamos como funciona nosso comportamento no trânsito de uma forma bem didática:
Primeiro recebemos os estímulos, sendo que a maioria chega através da visão, e ai já começa o nosso cérebro a funcionar, pois precisamos enviar os sinais os raios luminosos que chegam aos olhos para nosso cérebro.
A seguir precisamos perceber estes estímulos, descodifica-los para entender do que se trata, e nesta etapa o nosso cérebro descodifica os sinais recebidos pelos olhos e os transforma em imagens.
Agora chega a hora de pegar tudo o que chegou e analisar racionalmente, ou não. O proximo passo é a intelecção, onde analisamos racionalmente ou emocionalmente os estímulos que foram traduzidos.
Estamos preparados para levar a mensagem aos nossos músculos para que estes se movimentem, é a fase do controle, onde o cérebro manda alguma parte do nosso corpo fazer algo, por exemplo, fazer com que os membros inferiores acionem o pedal do freio.
Assim, chegamos ao fim do caminho do comportamento, materializando a resposta que todos veem, e conseguimos parar o carro a tempo.
O caminho é longo, só que ele não é deserto, é cheio de nuances que agora a Neurociência nos ajudará a elucidar e trabalhar para que além de entendermos, possamos criar novas formas de intervenção na área da formação de condutores, de pedestres e mesmo nos procedimentos de fiscalização.
No trânsito não podemos ficar estacionados, mas devemos seguir ao lado das novas descobertas da ciência, aproveitando estes conhecimentos para melhorar nossa mobilidade.
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