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SC Transplantes: 25 anos de trabalho e referência nacional

25/10/2024 16:15

' ' : ' Foto: Leo Munhoz / SECOM'

Mais de 23 mil pessoas já receberam órgãos, tecidos ou células durante os 25 anos de atuação da Central Estadual de Transplantes de Santa Catarina, a SC Transplantes, que começou a atuar no dia 27 de outubro de 1999. Um dos estados pioneiros na regulamentação de doação e transplantes no país possui um sistema 100% regulado e baseado em critérios técnicos. Vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), o serviço público de doação e transplantes construiu uma história de trabalho e conquistas que orgulha Santa Catarina e proporciona recomeços.

“O SC Transplantes é uma Política de Estado que há muitos anos alcança índices importantes e se destaca no cenário de doação e transplante no estado, no país e no mundo. E o Governo do Estado é fundamental nesse processo, pois proporciona uma estrutura de atendimento e de  transporte terrestre e aéreo que atende a população do território catarinense e de outros estados, de forma segura e célere”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.

A SC Transplantes foi criada pelo Decreto Estadual nº 553/1999 e começou a atuar em 27 de outubro do mesmo ano, quando autorizada pelo Ministério da Saúde. O serviço coordena as atividades de transplante no Estado, gerenciando as listas únicas de receptores e os processos de doação e distribuição de órgãos e tecidos, além de formular  políticas de transplantes para SC.

“O início da atividade de transplante em Santa Catarina remonta a década de 1970, quando foram realizados os primeiros transplantes de córnea e de rim. Com a autorização do funcionamento da Central de Santa Catarina, ganhou-se regulação e corpo, porque passa a funcionar como um sistema estadual e organizado”, conta o médico Joel de Andrade, coordenador da SC Transplantes desde 2005.

Anos se passaram e a equipe obteve conhecimento do modelo espanhol de coordenação de transplantes, o melhor do mundo nos últimos 30 anos. “Fomos para Valência aprender sobre o modelo em 2007. Uma a uma das recomendações feitas foram cumpridas. Até que, em 2013, iniciamos a remuneração das atividades de coordenação de transplantes, algo inédito no Brasil, que trouxemos da Espanha. Baseado na presença de médicos e enfermeiros em cada uma das unidades hospitalares, buscando os potenciais doadores e desencadeando todo o processo de doação de transplantes e, a partir daí, os resultados foram aumentando. Nos últimos 19 anos, por 14, nós fomos líderes isolados em doação de órgãos para transplantes no Brasil e, nos outros cinco, fomos o segundo melhor Estado da federação, uma liderança absoluta. O modelo espanhol não foi copiado, foi adaptado para Santa Catarina e encaixou perfeitamente”, explica Andrade.


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