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A maior feira multisetorial da Serra Catarinense, a Expolages, está com a estrutura sendo montada, dentro e fora dos pavilhões. Todos os espaços foram comercializados, tanto internos quanto externos, com destaque para a participação de todas as revendas de automóveis e tratores da região, entre outros implementos agrícolas de grandes empresas, a exemplo da GTS do Brasil, além de acessórios como troncos e balanças.

O segmento do agronegócio, especialmente no trato dos animais, está com volume além do esperado, com forte incremento nos animais de argola, para julgamento, e que vão ocupar dois grandes galpões. Também o incremento de animais rústicos (puros), a serem julgados, inclusive, com atividade, pela primeira vez, à noite, da raça charolesa, tornando-se uma atração a mais. Ressalte-se ainda, o grande número de equinos das raças manga larga, crioula, campeira e quarto de milha, e demais bovinos para comercialização.

Sobre os leilões, a Associação e Sindicato Rural precisou aumentar o número de etapas, de seis para oito, com três noites reservadas à comercialização de reprodutores, abrindo na quarta-feira (9), prosseguindo na quinta e na sexta-feira, dias 10 e 11. Já no sábado à tarde, 12, a vez da Feira das Novilha, e à noite, mais dois leilões reservados aos cavalos das raças quarto de milha e crioula. Já no domingo (13), à tarde, num dia em que não haviam negócios de animais em pista, terá, portanto, acontece o leilão de animais Multiraças; fechando na segunda-feira (14), à noite, com o leilão de Gado Geral.

Para o presidente da entidade rural, Márcio Cícero Pamplona, isso tudo aumenta a responsabilidade. Conforme explica, o grande número de inscrições se deve à confiança dos produtores que decidiram colocar os animais à venda, mesmo com a concorrência da entrada de animais do Rio Grande do Sul. “Hoje está mais difícil vender reprodutores, por exemplo, do que dois ou três anos atrás. Será uma grande missão para nós do Sindicato em vender genética”, afirma.

Preços reagem no mercado

Pamplona está otimista com os bons negócios, pois, segundo ele, os preços estão reagindo, e cita o caso dos reprodutores que já tiveram oscilação para cima. Quanto às novilhas e gado geral já está havendo procura favorecendo um pequeno aumento nos preços médios. Tanto, que na Região do Centro Oeste, o gado já está bem mais valorizado. “Esse é o início da valorização que a gente já estava prevendo, mesmo com um excesso de oferta de animais que precisam ser retirados do campo para o trabalho de plantio de grãos, mas, logo normaliza, possibilitando uma valorização a curto prazo”, completa.

Fotos: Paulo Chagas

Por PCV Assessoria & Comunicação