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Murilo, menino de 14 anos, estudioso, bom filho, apaixonado por basquete e atleta da APABLA. Em agosto de 2023 começou sentir umas dores abdominais, foram se intensificando, foi marcada uma consulta. Durante exames o médico falou que Murilo teria que fazer um mielograma e também uma biópsia. Exame feito no outro dia e veio o diagnóstico de Aplasia medular (anemia aplástica) que é uma doença autoimune. Doutor nos falou sobre o transplante. No dia seguinte (sábado) nos ligou e disse que seria melhor ir para Curitiba. E, lá internado no Hospital Nossa Senhora das Graças aos cuidados da Dra Caroline Bonamin iniciaram a luta contra a doença. Exatamente 13 dias depois do diagnóstico Murilo passou por sua primeira sessão de quimioterapia e também descobriu que a única irmã não era compatível. Iniciou a campanha em busca de uma medula. A família teve apoio do Hemosc, vários canais de comunicação, muitas pessoas envolvidas para ajudar. Em meio a tudo isso, em 19 de setembro Murilo iniciou o tratamento com Imunossupressor oral, que teria a função de fazer com que a medula conseguisse voltar a produzir os elementos do sangue, enquanto os outros medicamentos com funções específicas. A família ressalta a importância de ser um doador de sangue e de medula. O índice de pacientes que precisam de uma medula é muito alto e a dificuldade em encontrar alguém compatível é grande. Murilo mesmo até hoje não tem um doador compatível. Com um gesto simples pode-se salvar uma vida. “Por isso pedimos, vão até o Hemocentro e façam seu cadastro, doem sua amostra de sangue (10ml) para que seus dados vá para o Redome e quem sabe um dia você salve uma vida. Doem medula. Seja a esperança na vida de alguém!, “ comentaram os familiares.
Ele (Murilo) se encontra ainda em tratamento e em observação, fazendo os exames para controle quinzenalmente.