SOLIDARIEDADE
Clube de Mães no Santa Rosa se doam em prol de quem precisa
Marciano Corrêa
O Clube de Mães começou em 1995 a partir de uma reunião de mães e o Colégio Santa Rosa fornece uma sala para realização das atividades, desde aquela época.
As mães trabalham toda quarta feira a tarde, são em torno de 15 mães, Irmã Herna e Helena com a Lourdes são as fundadoras do grupo que visa atender pessoas em vulnerabilidade.
Máquina, linha, botão, cadarço, tecido, matéria prima recebidas nas doações para confeccionar as roupas e todas as doações.
“Nós mãe cada uma doa um alimento e assim vendemos e garantimos valores para confeccionar as roupas”, comentou a integrante do grupo, Lourdes.
As mães fazem chamado de capital, cada uma ajuda com valores e convertem em material para as roupas.
Todos os CEIMs da cidade já receberam doações do Clube de Mães do Colégio Santa Rosa. Além de visitar os locais, elas vestem as crianças, deixam bem vestidas e aconchegantes. Ela trouxe de São Paulo a ideia de almofadas coração para que mulheres com câncer recebessem as almofadas como forma de carinho. Elas são pioneiras em confeccionar corações.
“Nenhuma das mães são costureiras, mas aprenderam na prática e buscando conhecimento”, falou Lourdes.
No período de pandemia cada mãe levou material pra casa para produzir e da mesma forma não deixaram de atender e doar às pessoas. Elas fazem um trabalho de formiguinha, preferem não fazer alvoroço, mas entendem que divulgar é para que busquem outras pessoas que podem doar e ajudar.
Elas não doam no verão, mas sim no inverno para aquecer. “Todas elas vestem a camisa”, finalizou.
As mães fazem encontros de fim de ano e fazem festa para comemorar a vida e poder ajudar a todos que precisam.
As mães fazem rifa e entregam cestas de páscoa para crianças. Todo esforço é para construir um mundo melhor, segundo elas.
Uma das vezes que ficaram emocionadas foi quando em uma escola com 30 ou 40 crianças todas estavam descalços. O Clube de Mães é uma fábrica de sonhos que atende crianças, adolescentes e as famílias. Elas conseguem fazer muito com o mínimo que recebem, pois é bem contado o que recebem.