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DENGUE

Não existe casos de Dengue em pacientes na região

04/01/2024 08:15

' AI/GOV SC' : ' '

Nossa reportagem conversou com representantes da saúde do Estado que relataram que não existe casos de Dengue em pacientes na região da Serra Catarinense. Mas profissionais em saúde estão preocupados com o comportamento das pessoas. Mosquito e larvas foram encontradas, pois segundo eles a população não colabora. Informaram ainda que todas as orientações e informações sobre a doença e de como prevenir são repassadas pela pasta da saúde aos municípios. 


A doença e como prevenir


A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) alerta a população sobre a necessidade de verificar locais que possam acumular água pelo menos uma vez por semana. Esse é o tempo que o mosquito completa o ciclo de desenvolvimento, ou seja, do ovo à fase adulta. Por isso, a intervenção semanal pode interromper esse processo e diminuir significativamente a incidência das doenças.

“Qualquer recipiente que permita o acúmulo de água parada pode se tornar um foco em potencial para a reprodução do Aedes aegypti. Pneus, vasos de planta, caixa d’água, bandeja da geladeira, calhas, galões, baldes, garrafas e entulho estão entre os principais criadouros do mosquito”, explica Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE/SC.

Os ovos do Aedes aegypti podem permanecer em ambientes secos por mais de um ano. Quando entram em contato com a água, dão continuidade ao ciclo de vida do mosquito que inclui as fases de larva, pupa e adulto, quando ele é capaz de voar e transmitir os vírus.

Cada fêmea pode colocar até 1.500 ovos, por isso é importante olhar a casa, procurando todo e qualquer local que acumule água e possa ser usado para reprodução do vetor. “Quanto maior a quantidade de mosquitos, maiores são as chances de transmissão das doenças”, salienta a gerente.

Para facilitar a rotina de verificação semanal da sua casa, acesse aqui algumas dicas.

Dengue
O Aedes aegypti transmite dengue, Zika e chikungunya. Em Santa Catarina, o vírus que mais preocupa é o da dengue, que bateu recordes em 2023. Até agora, já foram confirmados 119.429 casos e 98 óbitos.

Acesse aqui o informe epidemiológico completo.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Dor abdominal intensa e vômitos persistentes já são sinais de agravamento da doença. “A hidratação é o melhor tratamento para dengue. É importante beber bastante líquido assim que apresentar sinais e sintomas. Além de procurar atendimento médico para receber as orientações corretas”, finaliza Ivânia Folster.



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