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Reconhecimento de Paternidade não tem local e nem idade
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Com informações Marciano Corrêa / Érico Lang
No dia 1º de fevereiro de 2023, na sala de audiências do Instituto Paternidade Responsável, localizada na Uniplac, foi realizado o quinto reconhecimento paterno do ano, mas único e emblemático. Os nomes foram alterados para manter a privacidade das partes.
O senhor C. N. dos S., de oitenta e cinco anos, reconheceu a paternidade de J.C., de cinquenta anos de idade. A iniciativa surgiu de ambos, o senhor C. N. se envolveu com a mãe de J., dona E.C., no início dos anos setenta, chegaram a conviver juntos e E. engravidou, contudo, devido as brigas corriqueiras no relacionamento, o casal veio a se separar sem dar o devido registro ao filho. Ela mudou-se de cidade, levando o filho consigo, que cresceu sem ter contato com seu pai.
Antes de falecer, há cerca de quinze anos, a mãe de J. confirmou a ele quem era seu pai, história que também fora confirmada por outros familiares dele e pelo próprio C., que sempre soube da existência do filho, mas não teve o prazer de conviver por este por questões pessoas de ambos os lados.
Há anos pai e filho já conviviam e reatavam os laços, mas decidiram formalizar o parentesco da maneira correta, procurando os serviços do Instituto Paternidade Responsável.
J. reside em outra cidade, mas contou com o atendimento virtual da equipe, enquanto seu pai comparecia presencialmente, acompanhado de sua filha, V. K., que o auxiliava por conta da idade e participava como testemunha, pois alega que sempre soube da existência do irmão. V. informou ao instituto que toda a família, que é bem grande, ficou feliz com o reconhecimento e com o novo irmão.
Agora o senhor C. conta com oito filhos registrados e saiu da sala de atendimento sorrindo, porque depois de cinquenta anos ele tem mais um motivo para chamar J. de seu filho.