logo RCN
Facebook
YouTube
Instagram
WhatsApp

Segundo pais, criança autista é discriminada em Lages

18/01/2024 16:35

' ' : ' '

Uma denúncia que chegou à redação Domomento sobre uma mulher, a senhora Barbara Felippe que levou seu filho de 9 (nove) anos, autista, em uma empresa no Shopping de Lages que oferece brinquedos para diversão e disse sofrer constrangimento, pois seu filho foi impedido de brincar. A criança não queria usar a meia antiderrapante e ela, a mãe, impedida pela empresa de deixar seu filho utilizando os brinquedos. A empresa disse que deveria ter a meia para entrar, mas a mãe não queria comprar.
Nossa reportagem conversou com o proprietário do estabelecimento Max Soares Pereira que disse seguir a ABNT 15.926-6. No referido Parque crianças de até 4 anos e 11 meses devem ser acompanhadas dos pais durante a brincadeira.
“A criança chegou sozinha, correndo, e entrou sem o cordão de identificação. Logo sua mãe apareceu e depois de notificada sobre o ingresso, ela comprou (meia entrada), mas não trouxe a meia antiderrapante e nem quis comprar no estabelecimento”, comentou Max.
Segundo informações da mãe Barbara, ela disse a condição de autista do filho ao entrar no estabelecimento. “O responsável exigiu que meu filho colocasse uma meia antiderrapante, alegando uma norma da ABNT.” Pelo que foi informado pela mãe, ele foi retirado do equipamento à força, contra sua intenção e sem a autorização da mãe; além de ter sido retirado de uma maneira totalmente inadequada, o que lhe causou transtornos emocionais e psicológicos graves. Tudo isto ocorreu na presença de inúmeras pessoas. A mãe tentou acalmá-lo, mas ele continuou em crise. Assim mesmo ele tentou retornar ao estabelecimento, mas um funcionário impediu seu acesso e de sua mãe.
Segundo a família, contraria a Lei Brasileira de Inclusão e o Estatuto do Autista. Podendo ser considerado crime de discriminação, conforme prevê a legislação. Alega ainda a família que não é obrigatória a fita quebra-cabeça. Quanto ao caso eles informaram ainda que desde do primeiro instante foi informado a condição de autista, a qual é visível e notória conforme relataram.
“Tudo isto é muito triste e lamentável; a dor causada ao meu filho não se pode mensurar, ele pode ter comprometido seu estado de desenvolvimento. Tiraram meu filho a força e contra a vontade e sem autorização da mãe, o que lhe causou danos irreparáveis. Segundo a mãe do meu filho, num segundo momento, eles foram impedidos de acessar o estabelecimento, o que é ilegal e discriminatório”, comentou o pai da criança Adair Alexandre Pimentel.
“Além do mais, outras situações semelhantes, envolvendo a mesma empresa, nos foram reportadas (palavras do pai), o que é muito grave; pois demonstra que nada foi feito para mudar este cenário,” destacou o pai da criança.

mais sobre:

Deixe uma resposta