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Lusiane Ribeiro Borges, de 27 anos, encontra-se desaparecida desde 31 de julho em Santa Cecília, na Serra Catarinense. A última imagem da jovem que esta desparecida, foi feita por câmeras de segurança de residências na rua onde ela morava, quando se dirigia do seu trabalho para sua residência. Após essa data, não foi mais vista e nem conseguido contatos dos familiares com ela.

Na tarde de terça-feira (5), a Polícia Civil prendeu o companheiro de Luziane, após encontrar vestígios de sangue humano na residência do casal, no porta-malas do carro e nas roupas dele.

No dia seguinte, (1º de agosto),  o suspeito saiu para o trabalho, mas retornou às 8h12, alegando a um colega que precisava tirar o carro da garagem. Ele foi visto circulando por cerca de 50 minutos pela cidade, antes de voltar ao trabalho como se nada tivesse ocorrido.

A principal hipótese da investigação é de que o corpo da jovem estivesse no veículo durante esse deslocamento. “Tem vestígio de sangue no porta-malas. Foi uma tentativa de desova do corpo, segundo o que apuramos até o momento”, afirmou a delegada, destacando contradições no depoimento do suspeito.

Segundo familiares, Lusiane era uma pessoa reservada, com uma rotina simples e previsível, dividida entre o trabalho e a casa. As duas costumavam almoçar juntas todos os dias, e, após o expediente, Juraci levava a irmã para casa.

A prisão temporária foi autorizada pelo Poder Judiciário com base nas evidências coletadas. Em nota, a Polícia Civil reiterou o compromisso com as buscas, que seguem com apoio do Corpo de Bombeiros em Santa Cecília e região. “Vamos intensificar os trabalhos até localizarmos Luziane”, declarou o delegado-geral Ulisses Gabriel, em vídeo divulgado nas redes sociais.

Auxílio do cão dos bombeiros do 5º BBM de Lages

Uma guarnição composta pelo binômio (cão Sazuki e o Cabo Gali), do 5º BBM de Lages, se deslocou para Santa Cecília para prestar apoio à Delegacia de Polícia Civil durante uma operação de busca por uma mulher desaparecida desde o dia 31 de julho de 2025.

As buscas iniciaram no ponto indicado pelos investigadores, onde, segundo levantamentos preliminares, teria sido visto um veículo possivelmente relacionado ao caso. Após o alinhamento de informações, iniciou-se uma varredura primária nas vias de acesso e nas áreas adjacentes, sem que fossem encontrados vestígios significativos.

As buscas foram realizadas por cerca de sete horas, percorrendo mais de 10 km em região de mata fechada e arredores. Apesar dos esforços, nenhuma pista foi localizada até o momento. Em razão da baixa visibilidade noturna e dos riscos operacionais, as buscas foram suspensas, retornando nas primeiras horas desta quarta-feira (06), abrangendo duas novas áreas indicadas pela Polícia Civil.