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Em tempos de tecnologia onipresente e de brincadeiras digitais, algumas escolas estão apostando no resgate de brincadeiras antigas como forma de estimular a socialização, a criatividade e o desenvolvimento motor das crianças. Em diversas instituições de ensino pelo país, atividades como amarelinha, esconde-esconde, queimada, pular corda, e pega-pega estão sendo reintroduzidas nas aulas de educação física e nos intervalos.
O professor Jakobson Bill Ribeiro Silva Castro introduziu na disciplina de Inglês da EEB Godolfin Nunes de Souza momentos históricos para a educação lageana, resgatou as brincadeiras, com carrinho de rolimã. Os alunos ficaram encantados. O projeto denominado Identidade e Resgate das Memórias da Comunidade Escolar: vivências e brincadeiras dos avós e pais dos alunos foi a proposta que deu certo.
O objetivo é proporcionar um equilíbrio entre as atividades tecnológicas e as interações mais tradicionais, permitindo que as crianças experimentem o tipo de diversão que marcou a infância de gerações anteriores. Segundo educadores, essas brincadeiras não apenas incentivam o exercício físico, como também ajudam a desenvolver habilidades sociais importantes, como a cooperação, o respeito às regras e a resolução de conflitos.
Segundo o professor, destaca que essas brincadeiras ajudam a promover um ambiente escolar mais inclusivo. “As crianças aprendem a brincar em grupo, a compartilhar, a respeitar o espaço e o tempo do outro, além de desenvolverem a coordenação motora e o equilíbrio”, afirmou ele.
Pais e especialistas em desenvolvimento infantil também apoiam a iniciativa, ressaltando que o resgate dessas brincadeiras é essencial para o desenvolvimento integral das crianças.
Além dos benefícios físicos e sociais, essas brincadeiras têm um valor cultural. Resgatar jogos tradicionais é também uma forma de manter vivas as memórias e tradições de diferentes regiões do Brasil. Ao ensinar essas brincadeiras, as escolas também estão contribuindo para preservar o patrimônio cultural e a diversidade do país.
A iniciativa de resgatar brincadeiras antigas nas escolas tem sido bem recebida por alunos e pais. Muitas crianças, que antes estavam mais familiarizadas com jogos digitais, estão redescobrindo o prazer de correr ao ar livre, de jogar bola e de brincar com seus colegas de maneira mais interativa e menos isolada.

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