Uma aula não é monótona! É espaço de (cri)ação

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Dia destes ouvi um professor falar que os alunos não tquerem mais assistir aulas porque são monótonas. E sinceramente, me apavorei. Um professor que atua em 2025, certamente com uma caminhada de anos em sala de aula, que deve ter participado de muitas formações continuadas significativas, dizer que uma aula é monótona é lamentável, triste. A aula é um espaço de construção, de ação, de movimento. Professor e aluno, ambos protagonistas do processo, o professor que ensina, que media metas, que conduz a objetivos e o aluno – que nada tem de um ser privado de luz, mas que tem fome de conhecimento, que se alimenta de conhecimento. (E oras, estamos na era do conhecimento). Ambos protagonistas e altamente ativos. Mesmo em uma aula expositivo-dialogada há ação, movimento, construção. O professor é a pessoa mais experiente, tem a visão do macro, então traça início, meio e fim para que se aluno percorra a trilha e acessando a informação, processe os dados e aproprie-se do conhecimento. O diálogo é inerente, o diálogo é a permeação dos saberes entre os atores do ecossistema: professor e aluno, precisa dos dois para que a magia do conhecimento se realize! As aulas expositivo-dialogadas também podem ser adequadas, sabendo o professor ativar os seus alunos. Todavia, ainda temos que considerar que estamos em tempos de metodologias ativas, pelo menos desde 1991, quando Charles Bonwell e James Eison no seu livro Aprendizagem Ativa: Criando Entusiasmo na Sala de Aula, deram início a novas visões de metodologias e estratégias para ensinar e para aprender, naturalmente que ladeando as tecnologias educacionais também. As metodologias ativas de aprendizagem são estratégias e metodologias pedagógicas que se baseiam em atividades instrucionais, capazes de engajar os estudantes em, de fato, se tornarem protagonistas no processo de construção do próprio conhecimento. Ou seja, são metodologias menos baseadas na transmissão de informações, onde professor professa conhecimento, e os alunos ouvem placidamente as informações. No que se pretende e entende hoje por educação, o ecossistema deve gerar mais o desenvolvimento de habilidades e competências, que se trata do saber fazer! Apropriar-se do conhecimento que se tem e fazer uso dele em ação. Na aplicação da sua vida diária. Na sala de aula, sempre ambos ativos, muito ativos. Monotonia em sala de aula? Não há! Ou o professor está doente do pé!
Prof Dr Arceloni Neusa Volpato
CEO do ABRVedu Instituto de Educação e Inovação. Consultora da EST&G Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Presidente da ALAC Associação latino-americana de Ciências Tecnologia e Inovação. Contato com a autora: arceloni@gmail.com
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