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O bullying, infelizmente, ainda é uma realidade presente em diversos contextos: escolas, ambientes de trabalho, redes sociais. Sim, o bullying não acontece apenas entre crianças e adolescentes, ele pode se manifestar em qualquer lugar onde houver relações humanas marcadas por desrespeito, agressividade e desequilíbrio de poder.
Mais do que uma “brincadeira de mau gosto”, o bullying é um comportamento repetitivo, intencional e ofensivo que fere a dignidade da pessoa. E, embora muitas vezes invisível aos olhos, pode deixar marcas profundas na saúde mental de quem sofre.
É essencial compreendermos que o bullying está diretamente ligado ao adoecimento emocional. Ele pode provocar baixa autoestima, ansiedade, depressão, isolamento social e, em casos mais graves, pensamentos suicidas. São feridas silenciosas que comprometem a qualidade de vida, os vínculos afetivos e a construção da identidade.
Falar sobre bullying, portanto, não é exagero, é um ato de responsabilidade! Precisamos construir ambientes mais humanos, empáticos e acolhedores. Em casa, na escola, no trabalho, todos temos um papel ativo na prevenção. Ensinar empatia, valorizar as diferenças, cultivar o respeito e promover o diálogo são atitudes que quebram o ciclo da violência.
Se você está passando por uma situação de bullying ou conhece alguém que esteja, saiba: pedir ajuda é um gesto de força. Psicólogos, professores, colegas e familiares podem ser aliados fundamentais nesse processo de superação. Falar é necessário e ser ouvido, essencial!
Cuidar da saúde mental é, também, promover uma sociedade mais consciente, segura e solidária. Porque ninguém deve enfrentar a dor sozinho. Somos parte de um todo, e nesse todo, cuidar uns dos outros é um compromisso de humanidade.

Bruna Tesser Parizotto - Psicóloga – CRP 12/15463
Professora, palestrante e mestranda em Psicologia Clínica
Instagram: @brunaparizottopsicologa
Email: psicologa.brunatesser@gmail.com