LUTO
Cafú falece fazendo o que mais amava, cantar para Deus
' ' : ' Cafú ao lado da esposa Marta fazia um lindo trabalho missionário'
Um sentimento de luto se espalhou pelos quatro cantos da cidade de Lages na noite deste domingo (20/11) quando chegou a informação via redes sociais do Restaurante Galpão Capão do Cipó que o colega de trabalho, manobristas do local, Edivaldo da Cruz Gonçalves, popularmente conhecido como Cafú.
Pelas informações que nossa reportagem apurou Cafú faleceu fazendo o que mais amava, ou seja, cantar para Deus.
Ele que era cantor evangélico estava na noite deste domingo ao lado da esposa missionaria Marta e de outros irmãos da fé cultuando na Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Bairro Vila Mariza aonde ocorreu a fatalidade.
Cafú recebeu uma oportunidade subiu ao altar cantou uma canção gospel, deu uma palavra baseada na bíblia sagrada e se sentou, colou a mão no coração e caiu debruço após sofrer um infarto fulminante.
Enquanto muitos líderes evangélicos estão pensando em parar seus ministérios, fechar porta de igrejas, Cafú falece aos 61 anos deixando um legado de servir fora e dentro das quatro paredes do templo sem olhar os problemas e a correria que a vida coloca.
Aliás sua alegria e simpatia contagiante não só ao receber os clientes do Galpão Capão do Cipó mas na caminhada do dia-a-dia era uma pessoa realmente que transparecia o amor de Deus no trato com o ser humano.
Restaurante Galpão Capão do Cipó de luto
Em nota em suas redes sociais a direção do Restaurante Galpão Capão do Cipó se solidarizou com a família do colaborador Cafú
Confiram a nota de pesar – “É com imenso pesar e tristeza que informamos o falecimento do nosso grande Cafu. A família Galpão do Cipó está em luto e nos solidarizamos com a família do nosso colaborador e grande amigo.
Jamais esqueceremos sua alegria contagiante e única! O prazer com que recebia todos por aqui ficará na memória de todos nós.
Velório e homenagens
Segundo familiares o velório será no Memorial Cristo Rei, a partir das 00h30 no Bairro Santa Rita, em Lages.
Além da homenagem dos colegas de trabalho, Cafú tem recebido gestos de carinho e reconhecimento pela pessoa que foi nesta terra de diversos amigos e irmãos de igrejas evangélicas de todo o Estado além é claro dos clientes do Galpão Capão do Cipó.
Aos familiares enlutados da direção Do Momento também deixa aqui nossos sentimentos de pesar.
Porque Edivaldo ganhou o apelido de Cafú
Conforme lembrou o amigo desta redação, ex-presidente da Liga Serrana de Futebol (LSF), Lauremir Savedra, o Lali, Edivaldo Gonçalves, o Cafú também fez história na área esportiva de Lages.
Onde inclusive ganhou o apelido que vem do craque Cafú jogador do Fluminense da década de 70, que era driblador. E assim era Edivaldo, craque, ponta direita veloz, driblador, dava um cansaço nos laterais e fazia excelentes cruzamentos.
Jogou muitos anos nos timaços do 7 de Setembro e da Celucat (atual Klabin) onde foi campeão do Amador e no Botafogo ao lado de seus irmãos de sangue.
Cafú recebeu homenagem da imprensa
Neste ano Edivaldo, o Cafú recebeu uma linda homenagem feita pelo Jornal O Momento, um veículo de comunicação que também circula na Serra Catarinense.
Confiram na integra a reportagem feita na época pelo colega jornalista, Marciano Correa.
A simpatia é sem dúvida uma dádiva de Deus que deve ser conservada, mas a forma que você trata as pessoas é algo inesquecível. Isso é o que faz Edilvaldo da Cruz Gonsalves, o Cafú, natural de Telêmaco Borba - PR que nasceu em 14 de março de 1961, filho de Osório Gonsalves e Francisca da Cruz Gonsalves, Dona Chica, moravam todos no Copacabana. A mãe dele partiu com 101 anos.
Segundo ele, a mãe deixou um legado grande de como respeitar as pessoas. Cafú possui mais 11 irmãos. O Cafú como é conhecido jogou bola por muito tempo, trabalhou na SKP, tem três filhos, o Everton, Daiane e Edmilson. A esposa é a Marta Regina Gonzato que tem ajudado ele na caminhada.
Atualmente Edivaldo, o Cafú, trabalha de manobrista no restaurante Galpão Capão do Cipó e ficou mais conhecido ainda pela sua simpatia e o jeito respeitoso de tratar os clientes e pessoas que passam por lá. Vestindo um colete de sinalização ele usa vários apetrechos para orientar as pessoas para estacionar no local.
Ele realiza seus afazeres sempre com uma pitada de bom humor e com muita vontade de receber bem a todos.