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A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu, nesta terça-feira (23), uma feminina de 30 anos, (neta da vítima), suspeita de matar a própria avó, a senhora Ortelina Wolf, de 81 anos, em Lages. O crime ocorreu em 29 de abril de 2025, no bairro Centenário, e chocou a comunidade pela brutalidade: a vítima foi atingida com mais de cinquenta golpes de faca, que a deixaram irreconhecível.

A prisão foi realizada durante uma operação da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Lages, que também cumpriu dois mandados de busca e apreensão. A investigada foi levada para interrogatório e confessou o crime, alegando que teria agido motivada por desentendimentos pessoais com a avó, vítima do crime bárbaro.

Decisão judicial e encaminhamento

As medidas cautelares foram autorizadas pelo Poder Judiciário após parecer favorável do Ministério Público. A suspeita recebeu mandado de prisão temporária e foi encaminhada para a Unidade Prisional de Lages, onde permanece à disposição da Justiça.

A Polícia Civil destacou que o trabalho investigativo foi essencial para esclarecer os fatos e garantir a responsabilização da autora, ressaltando que o caso envolveu intensa dedicação da equipe da DIC para reunir provas e elementos que levaram à prisão.

Relembre o caso

No dia 29 de abril de 2025, moradores do bairro Centenário, em Lages, foram surpreendidos pela notícia da morte violenta de Ortelina Wolf. A idosa foi encontrada dentro da própria residência, localizada na Rua Paulo Antônio Pereira, com graves ferimentos no rosto e pescoço.

Na ocasião, a Polícia Militar foi acionada e confirmou o homicídio. A cena do crime foi isolada para os trabalhos da Polícia Científica, que realizou o levantamento pericial e encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal (IML). Os exames necroscópicos apontaram a brutalidade da ação criminosa, reforçando a linha de investigação da Polícia Civil.

Impacto na comunidade

O assassinato de Ortelina Wolf causou grande repercussão em Lages, especialmente pelo perfil da vítima, uma idosa conhecida na vizinhança. A crueldade do crime gerou comoção e indignação entre familiares, amigos e moradores do bairro.

Com a prisão do suspeito, a Polícia Civil espera oferecer uma resposta à sociedade e aos familiares da vítima, reafirmando o compromisso de combater a violência e garantir justiça.