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Dois suspeitos de furtarem estabelecimentos comerciais em Lages durante a madrugada estão presos e já foram denunciados pelo MPSC

05/11/2025 10:52

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Entre os meses de agosto e setembro deste ano, cerca de 10 estabelecimentos comerciais localizados no Centro de Lages foram arrombados durante a madrugada, causando medo, indignação e insegurança na população. Dois suspeitos foram identificados pela Polícia com a ajuda de câmeras de monitoramento e estão presos preventivamente a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

Um dos suspeitos foi preso por policiais da DIC, no início de setembro. O indivíduo foi indiciado por diversos crimes de furto qualificado, mediante arrombamento, ocorridos na área central da cidade.

A ação foi resultado de uma rápida investigação da Polícia Civil, que contou ainda com informações repassadas pela Polícia Militar. Foram coletadas evidências substanciais, como imagens de câmeras de segurança, que ligaram o suspeito aos crimes. A prisão foi autorizada pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público da Comarca, cuja atuação célere foi crucial para o sucesso da operação.

Ambos também já foram denunciados pela 1ª Promotoria de Justiça da comarca por furtos qualificados pela destruição ou rompimento de obstáculo, mediante concurso de pessoas, e se tornaram réus em ações penais distintas. Eles podem ter as penas aumentadas (em caso de condenação) pelo fato de terem supostamente cometido os crimes no repouso noturno.

Segundo consta nos autos, os réus teriam invadido juntos pelo menos duas lojas de roupas e uma chocolateria na Rua Correia Pinto e uma loja de colchões na Rua Marechal Deodoro, em um intervalo de três semanas, furtando dinheiro e aparelhos eletrônicos. Nesse contexto, eles teriam furtado a chocolateria duas vezes em menos de 48 horas.

Além da condenação pelos furtos qualificados, o MPSC também requer a reparação dos prejuízos causados nos estabelecimentos comerciais, com a fixação de um valor mínimo, conforme prevê o artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal.

A Promotora de Justiça Luciana Uller Marin destaca que as prisões representam um passo importante no restabelecimento da sensação de segurança entre os comerciantes e a comunidade. “O Ministério Público de Santa Catarina está atuando para que os responsáveis respondam judicialmente por seus atos e o patrimônio e a tranquilidade da população sejam protegidos”, diz ela.

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