Facebook
YouTube
Instagram
WhatsApp

PMSC emite nota sobre acusação de violência em abordagem a mãe e filho autista em Lages

01/09/2025 20:14

' ' : ' '


A Polícia Militar se manifestou através de Nota Oficial, sobre uma ocorrência onde uma mãe afirma ter sido abordada por uma guarnição da PM de forma agressiva, sendo humilhada na frente do filho autista e do namorado. Confira o que diz a PMSC através da nota:

O Centro de Comunicação Social da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) vem através desta, esclarecer que em face das circunstâncias relatadas o Comando-Geral tomou conhecimento da ocorrência de abordagem à veículo automotor no bairro Santa Monica, cidade de Lages, ocorrida na noite de quinta-feira, 28, por volta das 20h30, envolvendo um casal e um adolescente com Transtorno do Espectro Autista (TEA), durante policiamento ostensivo, e determinou a instauração de Inquérito Policial Militar para esclarecimento dos fatos.

Oportunamente, a PMSC desde 2021, adota protocolo específico que trata procedimentos para abordagem de pessoas com TEA, Nota de Instrução n° 003/PMSC/2021, a fim de preservar a segurança de todos os envolvidos, bem como capacitar e conscientizar seus integrantes sobre a temática.

Centro de Comunicação Social
Polícia Militar de Santa Catarina


Relembre o caso: 


Um episódio de abordagem policial em Lages, no último sábado (28), gerou forte repercussão após o relato de uma mãe que afirma ter sido vítima de violência junto ao filho autista e ao namorado.

Em seu desabafo, a mulher denunciou a conduta dos policiais:


“Sem motivo justo, fomos tratados com agressividade, humilhação e violência. Tentei explicar a situação do meu filho, que é autista, mas não fui ouvida. Em vez de compreensão, recebemos truculência”, relatou.


Ela afirma ter sido algemada, jogada ao chão e ferida, na frente do filho, que teria ficado traumatizado.



“Meu filho presenciou tudo – e esse trauma ficará para sempre. A polícia, que deveria nos proteger, nos tratou como inimigos. Isso não é normal, não é correto e não pode ser silenciado”, desabafou.


Em tom de apelo, a mãe pediu mudanças na forma como as forças de segurança conduzem esse tipo de ação:



“Hoje falo em nome de tantas famílias que passam por situações semelhantes e sofrem caladas. Que haja treinamento, respeito, empatia e humanidade nas abordagens. Somos cidadãos, somos famílias, somos pessoas que merecem dignidade. Quero justiça, quero respeito, quero humanidade”.



mais sobre:

Deixe uma resposta

publicidade