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Uma investigação profunda traz a tona detalhes de uma história que parece saída de um enredo de ficção, mas que aconteceu na vida real. Trata-se do caso de um empresário acusado de forjar a própria morte, no município de Curitibanos,  para escapar de dívidas e ainda lucrar com o pagamento de seguros de vida.

O enredo macabro começa com a escolha de uma vítima: um homem inocente, encontrado dormindo nas ruas, foi supostamente enganado, aliciado e, em seguida, assassinado com um tiro. Segundo familiares, tratava-se do “único irmão que ainda era vivo”. Seu corpo foi encontrado irreconhecível dentro de um carro incendiado — tudo para simular a morte do empresário.

As investigações apontam que o objetivo era claro: livrar-se de dívidas milionárias e garantir o pagamento de apólices de seguro, cujos beneficiários eram pessoas próximas ao acusado. Em depoimentos obtidos pela reportagem, cúmplices relatam friamente a execução do plano: colocar o corpo dentro de uma caminhonete, incendiar o veículo e assim “criar” a morte do empresário.

O homem apontado como mentor do crime, preso no presídio de Lages, na Serra Catarinense, onde cumprem pena outros 511 detentos. O jornalista Cabrini o confronta, pela primeira vez, com as perguntas mais incisivas sobre o caso. Acusado de assassinar deliberadamente alguém que acreditava ser um simples morador de rua, ele nega ser um assassino, mas é chamado por testemunhas de “mentiroso patológico”, “monstro” e “psicopata”.

O caso, que mistura frieza calculista e ganância extrema, continua a assombrar a opinião pública, expondo o lado mais sombrio da natureza humana.

Fonte; Reportagem Jornalista Roberto Cabrini