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A recente transferência de 24 presos de alta periculosidade reforçou a eficiência e a discrição da Polícia Penal de Santa Catarina. À frente da operação esteve o Serviço de Operações e Escoltas (SOE), unidade especializada que desde 2021 já movimentou 2.515 detentos em trajetos terrestres, aéreos e marítimos — sem registrar uma única intercorrência.

Criado em 2016, o SOE é formado por 22 operadores selecionados em processos rigorosos e submetidos a cursos intensivos, como o de Operações e Escoltas de Alta Complexidade – Águia de Osso, com duração de até 60 dias. A tropa treina lado a lado com forças de elite como BOPE, CHOQUE, CORE, TIGRE, PRF, SENAPPEN e Guarda Municipal de Florianópolis.

A equipe é responsável por escoltas de presos de alto risco, cumprimento de mandados com o GAECO e Polícia Federal, além de reforçar a segurança em perímetros prisionais e urbanos em situações estratégicas. As missões se estendem por todo o território nacional e exigem planejamento minucioso e protocolos rígidos.

Entre 2021 e 2024, o SOE realizou 476 escoltas aéreas e 2.039 terrestres, todas concluídas com êxito. Para a secretária de Justiça e Reintegração Social, Daniele Amorim, o trabalho da unidade representa “o que há de mais avançado em planejamento e execução no sistema prisional”, unindo técnica, disciplina e coragem.

O coordenador do SOE, Jaison José Bernardo, resume a filosofia da tropa: “O segredo está na preparação técnica e na disciplina da equipe. Cada detalhe influencia diretamente na segurança de todos os envolvidos.”

A origem do SOE remonta a 2012, quando a responsabilidade por recambiar presos deixou a Polícia Civil e passou à Secretaria de Justiça. O aumento da demanda levou à criação de uma tropa própria, altamente especializada, que hoje é referência em operações de escolta no Brasil.

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