Deputada Paulinha se une a lideranças e moradores na luta pela construção da ponte sobre o Rio Canoas

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No último sábado (19), uma mobilização histórica reuniu autoridades, lideranças locais e a comunidade dos municípios de Ponte Alta e Correia Pinto em um ato público pela construção da tão aguardada ponte sobre o Rio Canoas. A deputada estadual Paulinha esteve presente e reforçou o apelo coletivo: a obra, esperada há mais de 15 anos, é urgente e representa mais do que infraestrutura — é uma questão de dignidade e desenvolvimento para toda a região.
“Nós precisamos dessa ponte em concreto, para que qualquer caminhão, de qualquer tonelagem, possa trafegar, independentemente do dia ou da noite”, afirmou a deputada.
Atualmente, a travessia é feita por uma balsa que frequentemente falha ou é suspensa em dias de chuva, deixando famílias isoladas e gerando prejuízos à economia local. Produtores de madeira, leite e grãos precisam percorrer até 30 quilômetros a mais para escoar seus produtos, o que aumenta os custos e compromete a competitividade da produção rural.
Participaram da mobilização a prefeita de Correia Pinto, Lúcia; o prefeito de Ponte Alta, Édson; o ex-prefeito de Correia Pinto, Edilson; os vereadores Gilson (Bidu), Felipe Lourenço e Anildo do Nascimento; além do advogado Dr. Alexandre e do presidente da Câmara, Fabrício. A manifestação contou ainda com a presença expressiva da comunidade, que se uniu em um só coro para que o projeto finalmente saia do papel.
A deputada Paulinha destacou que está articulando com o Governo do Estado para que a demanda seja atendida.
“Nós estamos diante de uma grande oportunidade de dar esse passo e sensibilizar o governador sobre a relevância desse tema — não apenas para os mais de 22 mil munícipes que vivem entre Ponte Alta e Correia Pinto, mas também pela economia que será impulsionada a partir do momento em que essa obra for concretizada”, enfatizou.
O movimento segue mobilizado, e a construção da ponte sobre o Rio Canoas tornou-se um símbolo de resistência, união e esperança. Para os moradores, mais do que um projeto de engenharia, trata-se de uma promessa de dignidade que precisa, finalmente, ser cumprida.