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Na estrada com Davi e Golias

18/09/2025 09:58

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Lembrando desta passagem bíblica, me lembrei de um programa que a PRF lançou chamado trânsito com cidadania. Já faz algum tempo, foi nos idos de 2010. Nesta época, houve uma mudança na legislação que obrigou os condutores mais antigos a fazerem uma capacitação nos CFCs. O nosso objetivo era falar de segurança e ética com condutores profissionais do transporte e demais condutores, aproveitando a mudança de legislação para atingir o maior público possível, além de falar com os colaboradores das empresas de transportes. E aí que entram Davi e Golias. Parecia realmente uma guerra entre os pequenos automóveis contra os grandes caminhões. Quando falava aos condutores de auto, eles elogiavam a palestra, achavam muito pertinente o tema, mas que eu deveria é falar com os caminhoneiros, pois estes não respeitavam nada, se aproveitavam do seu tamanho para se impor no trânsito. Já quando estava com os caminhoneiros, a mesma prosa, que foi muito importante esta conversa, que foi muito produtiva, mas que eu deveria é falar com os condutores de auto, pois eles não respeitavam os veículos de transportes, achavam que era igual parar um auto e um caminhão, e por aí vai. Só que, diferentemente do que narrou o profeta Samuel, no trânsito não deve haver embate, e sim todos devemos trabalhar para uma convivência harmoniosa. Contrariamente, no código de Trânsito Brasileiro, a máxima que prevalece é o cuidado mútuo, uma vez que “os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres”. Ou seja, sempre seremos o Golias de alguém, só que não para guerrear e sim para cuidar. E depende desta união de esforços e uma visão humanitária no trânsito, a minimização da tragédia diária que vivenciamos nas estradas. Notem que mesmo os grandões, que parecem mais fortes, os caminhões, estão mais suscetíveis a sofrerem amarguras no trajeto, uma vez que para os veículos de carga a chance de sofrer um sinistro com fatalidade mortal é 2,5 vezes maior que os demais veículos (considerando sua participação no total da frota nacional). Então concluímos que todos devem respeitar e serem respeitados de acordo com suas características próprias! Ainda não podemos esquecer jamais que atrás de cada volante, seja de automóvel, caminhão ou motocicletas, existe uma pessoa, que, como eu, passa por vários perrengues diários, e é nosso dever manter a empatia enquanto participamos deste local de convívio social que chamamos de trânsito!

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