Quando o absurdo se torna rotina

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Há tempos a sociedade tem se acostumado com o que deveria causar espanto. A normalização de comportamentos que beiram o absurdo vem crescendo silenciosamente — como na fábula da rã, que não percebe a água esquentando até ser tarde demais.
O caso dos chamados “bebês reborn” é um exemplo recente. Bonecas hiper-realistas tratadas como filhos reais, com enxoval, consultas médicas fictícias e cuidados exagerados. A arte em si não é o problema, mas sim o uso que se faz dela. Quando a fantasia substitui vínculos humanos reais, estamos diante de um sintoma que exige atenção — e, muitas vezes, tratamento.
Esse fenômeno se soma a outros sinais de alerta, como a excessiva humanização de animais de estimação ou até a identificação de pessoas com comportamentos de bichos. Tudo isso reflete uma sociedade emocionalmente fragilizada, que muitas vezes encontra alívio na fuga da realidade.
É urgente que tratemos essas questões com seriedade. Fingir que tudo é normal não é empatia — é negligência. Precisamos recuperar a capacidade de refletir, questionar e, quando necessário, buscar ajuda. Silenciar diante do absurdo é permitir que ele se torne o novo normal.
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