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Em entrevista ao Jornal do Momento, a prefeita de Correia Pinto, Lúcia Ortiz, abordou os desafios enfrentados pelo hospital municipal, localizado há 44 anos em um morro que apresenta instabilidade. Segundo ela, mesmo após a construção de muros de contenção em 2017 e 2023 — que custaram cerca de R$ 2 milhões — o problema persiste e novas obras exigiriam um investimento estimado em R$ 9,1 milhões, considerado inviável.
Atualmente, o hospital funciona normalmente, com médicos 24 horas, consultas, pequenas cirurgias e leitos regulados pelo SUS, atendendo não apenas a população local, mas também municípios vizinhos. Em média, são realizadas quase 3 mil consultas mensais, além de exames e internações.
A prefeita destacou que já iniciou tratativas para viabilizar um novo espaço, com possibilidade de doação de terreno pela empresa Klabin, mas depende da liberação de recursos para a construção. Apesar de pedidos feitos em Brasília e ao Governo do Estado, tanto o Ministério da Saúde quanto o governador apontaram que a responsabilidade de manter hospitais é estadual, sugerindo ao município a implantação de uma UPA como alternativa.
Lúcia Ortiz ressaltou, porém, que a prioridade da administração é manter o atendimento hospitalar, considerado vital para salvar vidas em situações de urgência. “Estamos correndo contra o tempo, porque não podemos esperar que a estrutura apresente riscos maiores. Nossa luta é para garantir que a comunidade continue tendo atendimento de qualidade”, afirmou.