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Acabamos de passar por mais um dia das mães, esta pessoa inigualável, que sempre está preocupada com o nosso bem-estar, com a nossa saúde e nossa segurança. Também neste domingo, dia 11, foi o dia dos agentes de trânsito, pessoas, homens e mulheres que também estão preocupados com tudo isso, só que olhando a sociedade de uma forma geral. E dentro deste viés, convido a todos a refletir sobre as instituições que trabalham com o trânsito. Muitas vezes, buscando uma forma mais didática para explicar para as pessoas que eu abordava durante as fiscalizações de trânsito, tentando encontrar uma forma de mostrar a real importância da fiscalização na garantia de um trânsito mais humano e seguro. Aí pensei no papel da mãe e vi que o nosso trabalho reflete um pouco o que nossas mães faziam enquanto éramos crianças, e mesmo após adultos elas insistem em nos lembrar dos cuidados que devemos ter. Pois bem, é mais ou menos isso que um agente faz quando nos para na rua para verificar como está o nosso veículo, a nossa documentação. Veja bem, quando está para chover, minha mãe sempre me dizia: leve um guarda-chuva, coloque um calçado que não deixe molhar os pés, cuidado para não escorregar. Ele só quer o nosso bem. O mesmo acontece quando estamos fiscalizando os equipamentos do veículo, vendo se os equipamentos obrigatórios, como, por exemplo, o estado dos pneus, que em pista molhada, se não estiverem dentro das especificações legais, aumentam em muito a probabilidade da perca do controle do veículo. Ainda pensando na chuva, se os faróis, o limpador de para-brisas e o próprio para-brisas não estivem em condições adequadas, nossa segurança estará prejudicada, e como nossa queria mãe nem sempre esta conosco, os agentes nos lembram destes cuidados indispensáveis e muitas vezes nos livram de um mau maior. Portanto, os agentes de trânsito sempre estão velando pela segurança e o bem-estar de todos, embora, como a gente fazia com nossas matriarcas, ficamos emburrados, fazemos birra e até mesmo ficamos bravos por não entender que aquilo, aquele gesto, é para o nosso bem, assim também agimos com os agentes. Agora, na vida adulta, percebemos que aqueles chamados das mães eram nada mais do que cuidado, porém nos falta maturidade quando o tema é trânsito. Ao invés de agradecer que a fiscalização existe, e que ela puxa na orelha de quem não desobedece às regras que buscam a segurança, muitas vezes tirando de circulação quem vai causar um sinistro, criticamos de forma desproporcional a ação. Quem sabe um dia nossa sociedade respeite, entenda e agradeça este nobre trabalho!

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