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PAPEL DA ESCOLA NO AGOSTO LILÁS

27/08/2025 18:15

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Estamos encerrando o mês de agosto, mês em que falamos sobre o “Agosto Lilás”, que busca trazer mais conscientização sobre as questões da violência. Atualmente falar sobre violência tem sido muito frequente. Temos muitas informações a respeito do tema e, sabe-se que é necessário reconhecer sinais importantes nesse contexto, como por exemplo, o “X” na mão de quem está sofrendo algum tipo de violência. A escola tem um papel muito importante, lá é o local de aprendizagem não só das unidades curriculares formais, mas também da aprendizagem para a vida, nesse sentido, discutir, apresentar sugestões de solução para os diversos dramas enfrentados no nosso cotidiano é cada vez mais necessário.
A violência doméstica é aquela que acontece dentro de casa, muitas vezes, a violência contra a mulher é dentro da sua própria casa. Violência contra a mulher é qualquer tipo de ação danosa física, sexual, psicológica, patrimonial ou moral cometida pelo fato de o alvo ser uma mulher, é um fenômeno que não distingue classe social, raça, etnia, religião, orientação sexual, idade e grau de escolaridade. Qualquer mulher está exposta ao perigo, a violência!
Existe um ciclo da violência, que é: Tensão – Agressão – Reconciliação – ou seja, o agressor comete o ato agredindo a vítima e depois busca se reconciliar e se desculpar por aquilo que fez, prometendo mudar seu comportamento. Mas isso geralmente, de acodo com as estatísticas, torna a acontecer, por isso se denominou “ciclo”, ou seja, algo que se repete e repete e repete. Muitas vezes!
Temos alguns sinais de alerta, que são dados pelo agressor, mas muitas vezes não consideramos como algo grave ou sério, como por exemplo, comportamentos, controladores, Isolamento social da vítima, mudanças repentinas de humor, distorcer fatos e fazer com que a vítima se sinta culpada por algo que não fez ou que não teve culpa, ou seja, qualquer comportamento que venha a ser distorcido.
Como saber se realmente estou sofrendo ou se alguém ao meu redor está sofrendo violência? Ter uma visão real da situação que está vivendo, com auto crítica, com auto análise, buscar ajuda, expressar sua necessidade para alguém que possa lhe ajudar. Não é somente em agosto que devemos falar e refletir sobre a violência e suas implicações na vida de todos nós, devemos refletir e buscar soluções durante todo o ano, pois temos 12 meses, 52 semanas e 365 dias, ou seja, sempre é tempo e sempre é necessário abordar o tema e buscar auxílio.

Rejane Dutra Bergamaschi é psicóloga clínica, Diretora técnica da Clínica Personali, Presidente do ABRVedu Instituto de Educação e Inovação, professora do Curso de Psicologia da Unifacvest. Membro da executiva do Núcleo de Educação da ACIL, Associada a ABED. Participa do Rotary Alvorada. Contato com a autora rejanebergamaschi@gmail.com

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